terça-feira, 19 de abril de 2011

# A carta, parte 2.

Leopoldina, 23 de junho, - quando eu te encontrar.-

‘‘Eu já sei o que os braços vão querer quando eu te encontrar. Na forma de um C vão te abraçar, um abraço apertado, pra você não escapar. Se você foge me faz crer que o mundo pode acabar, vai acabar!’’
Isso expressa bem como me sinto e o que quero, e vou, fazer contigo. E nem venha me chamar de chata e tampouco de exagerada. A verdade é que, não sei se há vida sem mim sem você aqui. Meus dias coloridos ficam negros e a noite é bem mais longa do que eu gostaria. Não tenho seu corpo quente pra me aquecer, não tenho seus lábios pra que possa me perder ao encontrá-los e não posso me sentir em seu braços. Sem você aqui me sinto um zumbi, a vagar de um lado para o outro, sem sentir emoção alguma, nada que se compare ao seu toque, nada que se compare a você. A saudade que sinto é algo que dói como se meu coração estivesse dilacerado, sem você aqui é como se estivesse morta por dentro! Ah, quando eu te encontrar... Tenho depositado tantos desejos nesse encontro, que espero que seja logo, pois o tempo se recusa a voar sem você aqui. Eu digo a ele, eu peço, eu imploro, mas sem você aqui o tempo volta a se arrastar. Tenho esperado por este encontro como uma criança espera o natal, só pra ganhar aquele tão sonhado presente. E sabe de uma coisa? Você é meu tão sonhado presente. E não vejo a hora de sentir o seu perfume, aquele cheiro que só você exala. Aquele cheiro que me faz sentir bem, me traz paz e me transmite a sensação de que tudo vai estar bem. Me conforta de tal forma que nem sei explicar. É um bem estar incomum, do qual não vou me privar quando eu te encontrar...


Chorar, beijar, te abraçar. É isso que quero fazer!

Um beijo.

Com amor,

M. Corrêa.

2 comentários:

  1. Minha maninha, tudo de bom, sabe se expressar e um amor de pessoa!! Bjão linda e parabens pelo o que escreveu!!!

    ResponderExcluir