quarta-feira, 4 de maio de 2011

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Que eu aguente até o fim saber que no lugar de meu coração só restou um infinito vazio, que nele eu saiba fazer morada para minhas angustias e desesperos, que ao conhecer a falta que me fazes ao invés de chorar o meu peito se afogue naquilo que um dia ousei chamar de amor e que nesse amor você encontre a paz da qual me privou, que você não se desespere quando não ouvir meu nome e que logo perceba, que a verdade é que o jamais pronunciou .


                                                                       D. Albuquerque

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